terça-feira, 18 de junho de 2013

Praticantes de sexo bizarro têm melhor saúde mental

Praticantes de sexo bizarro têm melhor saúde mental


Um estudo feito com 902 adeptos de BDSM (bondage e sadomasoquismo) e 434 pessoas que curtem sexo “baunilha” (como fetichistas chamam os não-fetichistas) apontam que os primeiros são menos neuróticos, mais seguros em seus relações e têm um melhor bem-estar geral.

O estudo concluiu que os praticantes de BDSM, dentre os 902 consultados, pontuaram melhor em muitos indicadores de saúde mental do que aqueles que não praticavam os fetiches.

Andreas Wismeijer, psicólogo da Nyenrode University Business, na Holanda, e autor principal do estudo, acredita que os adeptos das práticas fetichistas podem ter tido melhor resultado porque tendem a ser mais conscientes e comunicativos sobre desejos sexuais.

Outro motivo poderia ser porque essas pessoas têm feito, segundo o profissional, um “difícil trabalho psicológico” para aceitar e conviver com as necessidades sexuais do que costuma ser considerado além do socialmente aceitável.

A pesquisa não é necessariamente representativa da população em geral, pois os participantes foram selecionados de forma voluntária, mas ajuda no argumento para a remoção do BDSM do Manual de Transtornos Mentais.

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