segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Trilhamos os mesmos caminhos,
comungamos nossos carinhos.
Os nossos gemidos realizados,
sons plangentes, às vezes abafados,
estertores prolongados
dos nossos gozos comuns consumados.
Embora você não confesse,
percebi nos seus gemidos,
já não tão comedidos
que quase desfalece,
que desistia de lutar,
que pelo menos por instantes,
em movimentos vibrantes,
cedeu ao comandos de seu par,
do seu homem dominante,
seu vencedor exultante.
Trilhamos os mesmos caminhos,
comungamos nossos carinhos.
Os nossos gemidos realizados,
sons plangentes, às vezes abafados,
estertores prolongados
dos nossos gozos comuns consumados.
naqueles momentos de magia
do seu corpo vencido desfrutei,
numa verdadeira orgia
em que terminei vencedor
da sua vontade abatida,
na qual fui o causador
da sua inocência perdida.
Gosto de dormir ouvindo a chuva
Parece uma suave cantiga
Que me embala e intriga
Me fascina e me faz cativa
Seu som no telhado caindo
Parece indecifráveis murmúrios
Cheios de inúmeros mistérios
Como tantos que existem no mundo
Os teus braços se estendem para mim
Vejo nos teus olhos um desejo
Ao som da chuva, trocamos intenso beijo
Cobres meu corpo, inteiro, com o teu
Te sinto sobre mim cheio de volúpia
É um convite ao deleite e a luxúria...
o prazer que me cinges o colo;
Tombando o meu fogo; vens ao deleite,
Da noite sensual; vens ao meu leite
À minha verga! Dou-te o corpo ao rolo!
Ó meu poeta; que me arranças,
- O globo do teu bico entre a maldade
Mordo os teus peitos, arranco-te a grade:
"Faze-me o amor! O beijo que me lanças!"
Lambo-a, devoro-a como o meu desejo!
Devoro-te; vens ao meu forte vulto,
Deixa-me amar, quero-te o sol adulto:
"Tira-te a veste! Ó delícia sem pejo!"
Alimento-te o teu pêlo aos contornos,
Ah! Que o tesão da fome ao meu prazer!
Lambo-te fortemente ao meu cozer;
Ó noite ardente! Dos meus beijos mornos.
Tombam-se os teus desejos sem tristeza;
Da noite sem pudor, é dos meus lados
Vem ao meu coração, é dos teus fados
Serás meu que ao céu da beleza.
Dou-te a volúpia, como és meu amor;
Que me pegarás; como vês a cama,
Sou forte e nu! Das alcovas à chama!
Ó meu amor! Ao meu véu sedutor!


Falo-te de prazer, que me pegaras;
Dize-me o peito, és meu ao cozimento...
Lembra-te como queres o meu vento,
da me  teu amor, .


Vontade que me deu 
de tocar o corpo teu
Tocar tua pele, 
sentir teus pêlos arrepiar, 
senti-lo vibrar... 
Olhar nos teus olhos 
e vê-los explodindo de tesão...
Vontade louca 
que me tomes em teus braços,
Que me dê longos beijos, 
molhados, apaixonados...
Que arranque minha roupa, 
me ponha nu e me possua.
Num momento de pura magia, 
entramos em plena sintonia.
É emoção, é desejo, 
é êxtase total. 
Mãos que se buscam 
desesperadamente.
Bocas que se sorvem loucamente.
É um vai e vem frenético, 
gemidos e sussurros...
Finalmente prazer alcançado. 
Desejo plenamente saciado.
Cansados, suados, exaustos. 
Porém felizes, realizados.
Como mortos ficamos demoradamente,
buscando forças para renascermos 
e nos amarmos novamente.

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